sábado, 29 de maio de 2010

insigh

querido Tumzé, meu clareador de consciência, disse em uma de suas entrevistas que sua fonte de inspiração era seu quarto e a solidão. E disse também que defendia tudo que começa do zero. Que prá se fazer qualquer coisa com arte, com substância, precisa fazer o exercício do zero. O zero foi uma invenção dos árabes, que deram grande desenvolvimento á matemática.
O zero é coisa fundamental.
É aquela hora em que você está sozinho e percebe que não tem mais nada das grandes coisas.

Aí você não tem nada. Está morto. No caos.

Nesses lugares, quando você faz o primeiro tartamudeio é como se o gênese acontecesse de novo. -porque você sai com uma coisa nova e aí tem que dar atenção, não deixar os terremotos te tirarem do seu centro.

Um comentário:

André Rocha disse...

"não deixar os terremotos te tirarem do seu centro" Taí a tarefa complicada. Há que se ter sensibilidade pra perceber os terremotos para aprender com eles, mas não se deixar vencer pelo sentimentalismo para não cair com eles e ficar resignado no chão. bem foda...pra isso um bom começo é saber bem qual é o centro, mas ter certeza também é coisa complicada...bem foda...boa sorte pra nós!