quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Retrospectivas e perspectivas[2]

Aproveitando a deixa da Pri segue aí meu balanço de 2008

-militância particular mais coerente
-conquista de um espaço autônomo dentro da empresa que possibilitou aplicação de treinamento de segurança do trabalho aos trabalhadores, o qual contempla todo histórico de luta dos trabalhadores e mostra que segurança no trabalho foi um dos direitos conquistados. com isso, o diálogo e conscientização mútua foi muito mais proveitoso
-na esteira desse treinamento e em função do descontentamento da avaliação de desempenho dos trabalhadores feita pela empresa, paramos uma setor dentro da empresa para diálogo com o patrão, o qual resultou em um acordo, não muito favorável, mas o canal foi aberto
-reconhecimento do meu trabalho por um camarada importante
-um amigo se foi(Salve Léo!)
-novas e boas experiências
-desconstrução de muitos conceitos burgueses nas relações interpessoais
-muitas pessoas queridas e inspiradoras apareceram na minha vida
-muito estudo
-direcionamento mais palpável da minha pesquisa acadêmica
-muito estudo
-indicação para o prêmio da FEA por ser um dos melhores trabalhos apresentados no SIICUSP
-muito estudo
-descobri Leonardo Boff
-muito estudo
-coragem para romper laços com egoístas e conservadores
-fui a um show da banda Isca de Polícia
-fui a um show da Mônica Salmaso
-o 1/2 Dúzia de 3 ou 4 conseguiu lançar seu "aglomerado musical"
-luta com os camaradas das artes e apoio à eles

Mudando sempre pra ser o mesmo,

Triste por ser alguns amigos de longa data parte dos conservadores que rompi laços, mas consciente da necessidade disso.

Feliz por ter os camaradas ao lado, os novos e os de sempre e sobretudo pela Ana estar comigo, sem ela não sei se conseguiria...

Para 2009?!

Conseguir agregar os camaradas para uma prática eficiente, edificante e que provoque mudanças...Dar procedimento aos trabalhos e estudos iniciados, crente que que as coisas não mudam só porque mudou o calendário...

E que Marx, Karl Marx, o bom velhinho, nos traga um ano novo sem luta de classes, sem alienação, sem apropriação da mais-valia e com um modelo econômico mais justo e igualitário.(hehe)

domingo, 28 de dezembro de 2008

RETROSPECTIVAS E PERSPECTIVAS

Devido a deixa de um camarada muito especial, um balanço de 2008:

-consolidação de um grupo de pessoas sinceras e de luta no ME;
-luta contra PDI e outras reformas neoliberais na educação;
-uma luz no fim do túnel para meus estudos;
-pessoas queridas aparecerem, tanto no meu grupo de pesquisa e estudos quanto casualmente;
-uma gatinha chorona do Campus surgiu na minha vida;
-mudei pra casa da Nat;
-o são paulo é HEXA!!
-a nat resolveu ir embora...
-...mudei de novo;
-novas perspectivas surgem.

Muito "choro e vela", muita discussão, decepção, mas muitas alegrias e surpresas.
Também teve muitas, muitas, mais muitas práticas erradas que levaram a muitas cabeçadas, que na melhor das hipóteses não nos deixam sair do lugar. Mas sempre, sempr,e sempre em luta, vendo, revendo, repensando tudo o tempo todo.
Por vezes, à custa do que nós é muito valioso.
Mas enfim, é assim mesmo. viver as contradições intensamente, e não por elas só. a seta sempre aponta para a mesma direção. mesmo que por caminhos diferentes.
enquanto há vida, há transformação, há o novo, existem possibilidades. (e não ter vida não significa estar em um caixão... podemos até dizer, atrevidamente, que vivemos em uma nação de zumbis... ixx!)

O individualismo, a arrogância, o egoísmo se fortalecem;
A exploração dos miseráveis (em todos os sentidos) se fortalece;
A crise (ideológica, econômica, familiar) se fortalece;

...e as contradições se acirram...
como outro bom velhinho disse uma vez, houve o tempo em que a frese ia para além do conteúdo... hoje o conteúdo transborda a frase...

hum...

Esse é meu balanço deste ano. E uma "profecia" de possibilidades para o próximo ano. Porque não tem nada tranqüilo. não tem nada em paz. não tem nada em ordem. só está cego aquele que não se permite ver. e só não muda aquele que não se permite mudar.

Para 2009?
Tencionar os limites, esgotar as possibilidades, matar o medo do novo com uma ação nova cotidiana, mas que seja REALMENTE nova. Não se vender por migalhas, mixarias, como nos acostumamos a fazer. Inclusive o costume é uma dessas “trocas”.
Resumindo: não ser nem isto e nem aquilo. Ser os dois ao mesmo tempo e superar os dois ao mesmo tempo, o tempo todo.