domingo, 28 de dezembro de 2008

RETROSPECTIVAS E PERSPECTIVAS

Devido a deixa de um camarada muito especial, um balanço de 2008:

-consolidação de um grupo de pessoas sinceras e de luta no ME;
-luta contra PDI e outras reformas neoliberais na educação;
-uma luz no fim do túnel para meus estudos;
-pessoas queridas aparecerem, tanto no meu grupo de pesquisa e estudos quanto casualmente;
-uma gatinha chorona do Campus surgiu na minha vida;
-mudei pra casa da Nat;
-o são paulo é HEXA!!
-a nat resolveu ir embora...
-...mudei de novo;
-novas perspectivas surgem.

Muito "choro e vela", muita discussão, decepção, mas muitas alegrias e surpresas.
Também teve muitas, muitas, mais muitas práticas erradas que levaram a muitas cabeçadas, que na melhor das hipóteses não nos deixam sair do lugar. Mas sempre, sempr,e sempre em luta, vendo, revendo, repensando tudo o tempo todo.
Por vezes, à custa do que nós é muito valioso.
Mas enfim, é assim mesmo. viver as contradições intensamente, e não por elas só. a seta sempre aponta para a mesma direção. mesmo que por caminhos diferentes.
enquanto há vida, há transformação, há o novo, existem possibilidades. (e não ter vida não significa estar em um caixão... podemos até dizer, atrevidamente, que vivemos em uma nação de zumbis... ixx!)

O individualismo, a arrogância, o egoísmo se fortalecem;
A exploração dos miseráveis (em todos os sentidos) se fortalece;
A crise (ideológica, econômica, familiar) se fortalece;

...e as contradições se acirram...
como outro bom velhinho disse uma vez, houve o tempo em que a frese ia para além do conteúdo... hoje o conteúdo transborda a frase...

hum...

Esse é meu balanço deste ano. E uma "profecia" de possibilidades para o próximo ano. Porque não tem nada tranqüilo. não tem nada em paz. não tem nada em ordem. só está cego aquele que não se permite ver. e só não muda aquele que não se permite mudar.

Para 2009?
Tencionar os limites, esgotar as possibilidades, matar o medo do novo com uma ação nova cotidiana, mas que seja REALMENTE nova. Não se vender por migalhas, mixarias, como nos acostumamos a fazer. Inclusive o costume é uma dessas “trocas”.
Resumindo: não ser nem isto e nem aquilo. Ser os dois ao mesmo tempo e superar os dois ao mesmo tempo, o tempo todo.

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