sexta-feira, 28 de maio de 2010

...E vamos nos ver, de agora em diante, normalmente.
Essa palavra me vem como uma farpa no meu pé.
n o r m a - m e n t e.
não sei o que é isso. se a norma é o coração e a mente a paixão.
a razão fica no meio, meio misturada. mas é o ingrediente que não pode faltar.
Aí vira casualidades bem intencionadas. de intenção e intenso.

não sei lidar com isso. mas eu te falei isso também.
meu coração é meio fraco, meio safado, meio vagabundo.
e não tem portinha. fica lá aberto prá quase todo mundo que quiser entrar.
Daí eu encontro uma portinha que não quer abrir de jeito nenhum.
deixa eu dar umas voltinhas ao redor. ver como ela é... 
o seu cheiro...
sua textura...
sua cor...
sua história...
sua alma.
sua alma.
mas ela não abre, só te deixa com vontade de entrar.

e mais dia menos dia depois de esperar ela se abrir, a gente arromba. ué, acho que as coisas acontecem assim, não é? não me acostumo com portas fechadas. apesar de encontra-las o tempo todo. sempre dou um jeitinho de abrir.

mas dessa vez não deu certo. e agora tenho que agir normalmente.
porque você decidiu a começar a fazer assim. 
eu disse que não sei lidar com isso.
mas estou pensando aqui. talvez também nem tenha jeito de eu aprender isso.
acho que já reconceituei esse conceito. o velho não me cabe mais.

ficamos assim.


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