Alberto Caieiro, mais um incompreendido. Mas ele também nem ligava. Na verdade nem sequer achava necessário pensar a respeito. Pelo contrário. Ele também sabia que as coisas existem. Existem antes de terem um nome. E talvez uma pista da verdade das cousas esteja naquilo que vem antes: em sentir. a gente só pensa depois que sente. Retomando a minha reflezão sobre o exercício do zero: sentir é estar em harmonia com a essência das cousas, daquilo que é de verdade. Daquilo que é antes de ter um nome. Sabe-se lá se existe um nome prá cada coisa que simplesmente existe! Que mania besta que a gente tem de achar que as coisas só existem porque elas tem nome! E se não tem nome elas não existem? Quanta presunção essa brincadera de achar que somos outra cousa se não parte de tudo isso também! E se somos tudo, também somos aquilo que não tem nome, a gente sabe, a gente sente. Só não admite quem ainda não acordou do sono da filosofia científica. E da ciência filosófica.
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